sexta-feira, 14 de março de 2008

Cala boca imprensa

Está aberto o debate quanto a questão da liberdade de imprensa. Tudo isso porque no último dia 10, segunda, a OEA (Organização dos Estados Americanos) pediu ao governo brasileiro informações sobre liminares que restringem a atuação dos jornalistas. As denúncias partiram da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Centro para Justiça e Direito Internacional (cejil)e da ONG de ação global pela liberdade de expressão.
A discussão se deu na Folha de São Paulo, no Estadão, no Jornal Nacional, no Observatório da Imprensa e também no Comunique-se. Praticamente todas as matérias comentam a não ação da justiça em defender a liberdade de imprensa, principalmente no caso da jornalista Elvira Lobato, da Folha de S.Paulo. Ela escreveu a reportagem "Universal chega aos 30 anos com um império empresarial", em 15/12/2007, na Folha de São Paulo, e recebeu 60 processos por isso.
Mas o observatório lembra: "A agressão à liberdade que vai virando moda é produto, é conseqüência de debilidades de uma cultura democrática ainda em formação e das lacunas de marcos legais defasados. É uma conseqüência que requer atenção redobrada para que não se desdobre, ela mesma, em causa – causa de coisa muito pior."
O meu estranhamento diante do debate não está nele em si, mas na surpresa que algumas pessoas têm quanto a burocracia brasileira.
Lembro também que a liberdade de imprensa deve ser discutida, mas a fundo.
Por exemplo por que a questão de Luis Nassif com a Veja não foi profundamente discutida?
Eis a questão!

Um comentário:

Luana Borges disse...

Fato é que não há nenhuma novidade na sensura. Visto como a imprensa "nasceu", ou chegou ao ápce. Que foi na década de 70, quando o governo militar (com dinheiro dos EUA) injetou "capetal" nas emissoras de TV, rádio e nas redações de impressos... daí se tira o pq o militarismo durou taaaaanto tempo. O que há então desde essa época, não é uma influência natural, mas uma verdadeira manipulação do que é imagem ou informação. E não é surpreendente ou nada disso. A imprensa brasileira é moldada por intereces desde sempre