terça-feira, 25 de novembro de 2008

Chuvas em SC: sinal vermelho.

Estão todos definitivamente assustados com o resultado da chuva do fim de semana em Santa Catarina. Mais de 1,5 milhão de pessoas afetadas, 69 mortes, cerca de 30 desaparecidos e 5 cidades decretaram estado de calamidade pública, segundo o portal globo.

É realmente uma tragédia. Mas acima de tudo é um sinal.
É um sinal da natureza dizendo que não agüenta mais, é uma conseqüência da destruição que o homem causa à camada de ozônio, o incentivo do efeito estufa e a o fato de mesmo tendo o conhecimento disso tudo tão toma nenhuma atitude.

Os sinais vão desde uma chuva de granizo em Minas Gerais, passam pela destruição em Santa Catarina, as constantes inundações em São Paulo, foi o ciclone aqui no Brasil, até os tornados e furações pelo mundo...

Infelizmente se nada for feito, crianças vão continuar morrendo, e junto com elas a esperança que tínhamos delas fazerem algo diferente. Junto com elas nós adultos também esfalescemos, seja com a perda da vida ou com a perda dos sonhos.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Quem será o próximo Iraque?

O Portal Terra exibe hoje uma reportagem da BBC Brasil que mostra o Ministro da Defesa Nelson Jobim dizendo que alertou os EUA que o sistema de segurança da América do Sul interessa apenas aos países desta região.

A entrevista foi dada para o jornal argentino “La Nacion”, e segundo consta na matéria Jobim disse que “Eles (secretários americanos da Defesa, Robert Gates, e de Estado, Condoleezza Rice) insistiram que eu lhes desse alguma mensagem, alguma sugestão do que transmitir a seu presidente (George W. Bush), e simplesmente respondi a eles que não se metessem nisto", disse o ministro ao La Nacion.

A notícia conta ainda que o Brasil fez uma parceria com a França para adquirir um submarino nuclear, para proteger os depósitos de petróleo do litoral. Discorre ainda sobre a defesa que o ministro faz de união entre os países da América Latina, que já se torna realidade com a Unasul (União das Nações Sul-Americanas) e com o Conselho de Defesa Sul Americano.

Ao ler esta matéria, fiquei lembrei-me da Guerra do Iraque. Por que? Por causa da invasão ter acontecido com um dos motivos sendo o petróleo.
Depois lembrei-me que Bush só governa até início de janeiro, o que pode ajudar.

Porém é bom lembrar que o nosso país tem descoberto novas e novas fontes de petróleo, tem a Amazonas em um cenário que a natureza e a água potável se torna cada vez mais raros, tem o Pantanal, outro reduto de raridades... mas não tem proteção. Nós mesmos pertencentes a este país que desperta o olhar do grande líder do mundo, não temos o cuidado com nossa terra. A cada dia destruímos nossas riquezas.

Além da natureza que se “vinga” nos proporcionando ciclones e temperaturas nunca vistas, temos ainda uma ameaça mundial, já que somos um país em crescimento e sem forças políticas de grande relevância pelo mundo.
Por isso é bom mesmo que o Brasil se alie, afinal nunca sabemos quem será o próximo Iraque.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Obama...

Fui mais uma à não resistir ao charme de Barack Obama, último presidente eleito dos EUA, país de maior influência mundial.
E ao não resistir, escrevo aqui sobre essa febre mundial que utilizou-se de uma excelente estratégia de marketing e é clamado pela imprensa quase como um Deus.
O portal da globo (G1) no último dia 10, diz: “os meios científicos vêem a chegada do novo presidente, Barack Obama, quase como uma bênção divina”. O site Observatório da Imprensa, do mesmo dia, destaca: “Mudança agora significa fim dos preconceitos, fim dos fanatismos, fim do radicalismo e fim do revanchismo. Mudança agora é mudança mesmo, ponto final em estruturas, sistemas, fórmulas e idéias que persistem desde o início da Segunda Guerra Mundial.”
O portal uol do dia 06/11/08 ressaltou ainda o novo posicionamento de tradicionais “rivais” dos EUA, parabenizando o novo presidente e se colocando disponíveis para conversa, como Irã, Síria e Hamas (grupo que controla a faixa de Gaza).
Diante de tamanha efervecência, votação histórica e ovacionamento, o novo presidente terá muitos desafios.
É importante lembrar no entanto, que há condições de vários posicionamentos divergentes da era Bush, mas nãoé bom esperar por milagres.
Apesar da Internet divulgar a imagem de Obama como Super-Homem, ele ainda não tem super poderes.