quinta-feira, 27 de março de 2008

aliança PT - PSDB em Belo Horizonte

Tá parecendo novela...
A questão política envolvida, a cada dia, dissolve-se na discussão.
É FHC dizendo que não é pai de Aécio na Folha on line (ontem), e Pimental, no mesmo dia, (no O tempo) rebatendo as posições contras à aliança expressadas pelo ministro Hélio Costa e pelo vice presidente mineiro José de Alencar. Pimental disse educadamente que isso não é da conta deles, que o assunto tem que ser resolvido dtem que ser resolvido dentro do partido.
Tá... tá bom. Independente de quem esteja certo nessa novela mexicana, a questão que falta discutir profundamente é a alinça em si.
Como ficará a relação entre os partidos nos outros municípios? como o Estado vai lhe dar tendo algumas cidades com o embate coriqueiro entre esses dois partidos e na capital como aliança? E em nível federal? E as eleições de 2010? Eas divergências de cultura e posição desses partidos? é possível a pacificação e convivência harmônica de tudo isso?
São muitas perguntas que rondam a questão e essas são bem mais importantes do que o fato de se as figurinhas carimbadas tem algo a ver com isso ou não...

segunda-feira, 24 de março de 2008

deputados e suas mídias (literalmente)

"Mídia influencia mais da metade dos deputados federais, diz pesquisa". Esse é o título da matéria do site comunique-se, que mostra que a grande maioria dos deputados se atentam ao que é discutido na mídia para afinarem seu discurso. É aquela velha história da agenda setting que fala que a agenda midiática define a agenda pública, portanto, sem nenhuma novidade. Sem contar que muitos deles têm ligação direta com o que é veiculado, mas deixemos isso de lado para outra análise.
O mais interessante está não neste fato, mas nas mídias escolhidas como mais influentes. A grande maioria lêem a revista Veja, o jornal Folha de São Paulo e assitem ao Jornal Nacional. Veículos com tendências direitistas, em um governo de partido de esquerda. Claro que é natural o acompanhamento desses veículos, tendo em vista a importância deles diante do público, que será alvo dos apelo políticos. Mas aí se explica muitas vezes o discurso incoerente desses mesmos deputados.
Portanto, é necessário variar os veículos consumidos, para que assim apareça ao menos aparência de autenticidade, já que a crítica construtiva é tão incomum.

domingo, 23 de março de 2008

Galo vence por goleada no mineirão

Não é que o galo venceu por 3 x 0 o invicto Tupi?
Apesar de tantas críticas (necessárias e verdadeiras) o Clube Atlético mineiro vai comemorar a semana do centenário feliz com o resultado de hj, mas ciente de que muita bola precisa rolar, ou melhor... entrar.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Cala boca imprensa

Está aberto o debate quanto a questão da liberdade de imprensa. Tudo isso porque no último dia 10, segunda, a OEA (Organização dos Estados Americanos) pediu ao governo brasileiro informações sobre liminares que restringem a atuação dos jornalistas. As denúncias partiram da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Centro para Justiça e Direito Internacional (cejil)e da ONG de ação global pela liberdade de expressão.
A discussão se deu na Folha de São Paulo, no Estadão, no Jornal Nacional, no Observatório da Imprensa e também no Comunique-se. Praticamente todas as matérias comentam a não ação da justiça em defender a liberdade de imprensa, principalmente no caso da jornalista Elvira Lobato, da Folha de S.Paulo. Ela escreveu a reportagem "Universal chega aos 30 anos com um império empresarial", em 15/12/2007, na Folha de São Paulo, e recebeu 60 processos por isso.
Mas o observatório lembra: "A agressão à liberdade que vai virando moda é produto, é conseqüência de debilidades de uma cultura democrática ainda em formação e das lacunas de marcos legais defasados. É uma conseqüência que requer atenção redobrada para que não se desdobre, ela mesma, em causa – causa de coisa muito pior."
O meu estranhamento diante do debate não está nele em si, mas na surpresa que algumas pessoas têm quanto a burocracia brasileira.
Lembro também que a liberdade de imprensa deve ser discutida, mas a fundo.
Por exemplo por que a questão de Luis Nassif com a Veja não foi profundamente discutida?
Eis a questão!

quinta-feira, 13 de março de 2008

Pesquisas com células tronco

A mídia falou mais do ministro Carlos Alberto Direito ter pedido mais tempo ao Supremo Tribunal Federal para votação da Lei de Biossegurança do que da própria questão em si.
O valor da vida é que deve ser levado em conta e não APENAS as posições à este respeito (que claro, devem ser ouvidas com toda atenção, pois serão elas que darão esperanças a muitos, ou não.)

sábado, 8 de março de 2008

Confusão na América do Sul

A confusão na América do Sul que começou no dia 1° deste mês e terminou dia 7, vai muito além da morte de Raúl, o número 2 das FARC pelo exécito Colombiano no Equador. Vai além também das ações tomadas por Hugo Cháves (Venezuela) em apoio à Rafel Correia e das farpas trocadas entre os presidentes envolvidos.
O conflito não é "bilateral" como disse Míriam Leitão no Bom dia Brasil essa semana.
Existem interesses americanos(que são parceiros da Colômbia, tanto que a Condelezza Rice foi ao país em janeiro para "ajudar" na questão das FARC e falar sobre o tratado de Livre Comércio), venezuelanos(Colômbia e Venezuela foram um único país, estão intimamente ligados) e até brasileiros (afinal uma base militar estaduniense já foi colocada na amazônia através do plano colômbia.
É bom lembrar que Hugo Chavez possui em seu país, no estado de Zulia uma enorme produção de petróleo. Estado esse que faz fronteira com a Colômbia, aliada dos EUA - inimigo político venezuelano. Por isso suas atitudes quanto à questão Colômbia - Equador, apesar de exagerada, há razão de existir.
E tudo só "acabou" bem, pelo menos por enquanto, porque os EUA também são aliados do Equador: possuem base militar no país e dão dinheiro para poder bélico equatoriano. Se a invasão fosse venezuelana em algum país, a história poderia ser bem diferente, afinal sabemos que a postura humanista demonstrada na OEA é apenas fachada, e sabemos mais ainda que Bush e Chavez são dois loucos brigando.
Com tudo isso o que tenho a dizer, é que a briga foi mais estaduniense do que sul-americana...


OBS>: Para esta postagem utilizei fontes como: Caros Amigos, observatório da imprensa, folha on line, g1, veja on line, Isto É, blogs, Bom Dia Brasil, Jornal da Globo, Jornal Hoje, Band News, CBN, Jornal da Band.

terça-feira, 4 de março de 2008

Tudo é terrorismo

A questão do terrorismo é complicada.
Em primeiro lugar, o que é o terrorismo?
O jornalista Luis Carlos Lisboa resumiu a sua visão do fenômeno: "Entre os horrores de um final de século apocalíptico, que incluem a corrupção moral generalizada e a indiferença diante da pobreza absoluta, surge da sombra o terrorismo para mostrar ao mundo o lado mais cruel do homem."
De acordo com o site brasilescola, "Terrorismo é o uso sistemático do terror ou da violência imprevisível contra regimes políticos, povos ou pessoas para alcançar um fim político, ideológico ou religioso."
Dessa forma, podemos afirmar com certeza que terrorismo existe.
Mas será que o mundo está tão infectado assim? ou a denominação "terrorismo" é usada sempre que é conveniente para mídia?
A revista veja on line (22/02/08) mencionou que o roubo de obras de arte do museu Bührle de Zurique, na Suíça, e também do Masp, de São Paulo, tem ligação com o terrorismo.
Nas recentes postagens, liga sempre as Farc ao terrorismo.
Termo também que faz parte da descrição da situação Boliviana e do que Veja chama de "populismo irresponsável de Evo Morales".
O termo também é usado - não só por Veja, diga-se de passagem, para definir os conflitos do Iraque,Irã, Israel, Cisjordânia, Kosovo, Paquistão,enfim da região (será por que?) ligada ao " Eixo do mal ".
O mais recente episódio de "terrorismo" que está em voga com a mídia é sobre a tensão entre Venezuela, Equador, Colômbia.
Mas tudo isso não é coisa recente não. O jornal O Estado de São Paulo, de 25 março de 2002, classisfica, em seu editorial, o MST como organização de terroristas, pelo fato da invasão da fazenda dos filhos do então presidente FHC.
Claro que em vários conflitos, independente do país, existem os exaltados Terroristas, porém isso não é característica de um povo, raça, religião ou país. São pessoas isoladas, que podem até ter um número significativo e alto poder bélico, mas estes não podem fazer com que seja disseminado um preconceito monstruoso a todos aqueles que tiveram um terrorista na sua reilião ou país.
Além disso, não é tudo - ou quase tudo, que é terrorismo!
Se até movimentos sociais, ou roubos comuns - nos lembremos da Petrobrás - são terroristas, o que foi então o que os EUA fizeram no Afeganistão e no Iraque? (só para citar episódios mais recentes, mas exemplos não faltariam.
Os EUA sofreram, segundo a grande mídia, o maior atentado terrorista em 11 de setembro - e realmente foi um ato terrorista - mas engraçado, nunca explodiu bombas atômicas por exemplo, e também nunca atacou brutalmente ninguém...
É... essa cobertura da mídia, não seria "terrorista"?