A confusão na América do Sul que começou no dia 1° deste mês e terminou dia 7, vai muito além da morte de Raúl, o número 2 das FARC pelo exécito Colombiano no Equador. Vai além também das ações tomadas por Hugo Cháves (Venezuela) em apoio à Rafel Correia e das farpas trocadas entre os presidentes envolvidos.
O conflito não é "bilateral" como disse Míriam Leitão no Bom dia Brasil essa semana.
Existem interesses americanos(que são parceiros da Colômbia, tanto que a Condelezza Rice foi ao país em janeiro para "ajudar" na questão das FARC e falar sobre o tratado de Livre Comércio), venezuelanos(Colômbia e Venezuela foram um único país, estão intimamente ligados) e até brasileiros (afinal uma base militar estaduniense já foi colocada na amazônia através do plano colômbia.
É bom lembrar que Hugo Chavez possui em seu país, no estado de Zulia uma enorme produção de petróleo. Estado esse que faz fronteira com a Colômbia, aliada dos EUA - inimigo político venezuelano. Por isso suas atitudes quanto à questão Colômbia - Equador, apesar de exagerada, há razão de existir.
E tudo só "acabou" bem, pelo menos por enquanto, porque os EUA também são aliados do Equador: possuem base militar no país e dão dinheiro para poder bélico equatoriano. Se a invasão fosse venezuelana em algum país, a história poderia ser bem diferente, afinal sabemos que a postura humanista demonstrada na OEA é apenas fachada, e sabemos mais ainda que Bush e Chavez são dois loucos brigando.
Com tudo isso o que tenho a dizer, é que a briga foi mais estaduniense do que sul-americana...
OBS>: Para esta postagem utilizei fontes como: Caros Amigos, observatório da imprensa, folha on line, g1, veja on line, Isto É, blogs, Bom Dia Brasil, Jornal da Globo, Jornal Hoje, Band News, CBN, Jornal da Band.
sábado, 8 de março de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário