quinta-feira, 26 de março de 2009

DESCULPAS

OLÁ PESSOAS...

EM PRIMEIRO LUGAR DESCULPE-ME A AUSENCIA ESTOU PRA TICAMENTE SEM INTERNET ATÉ A PRIMEIRA QUINZENA DE ABRIL...

APÓS ESTA DATA VOLTAREI AS MINHAS CONSIDERAÇÕES SEMANAIS...

ABRAÇOS!

ABORTO E EXCOMUNHÃO

Muito se falou sobre o caso da menina de apenas 9 anos que foi estuprada pelo padrasto. Com riscos de não sobreviver à uma gravidez nesta idade, e com o apoio da lei, a criança ganhou "o direito" do aborto e o fez.

O arcebispo, de Olinda e Recife, excomungou da Igreja Católica a equipe médica e a família da menina, sob alegação que eles permitiram o aborto e comunica que os casos similares vão seguir a regra eclesiástica:

" a partir de agora, ciente do que manda a lei eclesiástica, se voltar a fazer, estará excomungado automaticamente, sem que ninguém precise dizer: é a Lei de Deus" (O Estado de S. Paulo, 07/03/2009).

O fato tornou-se notório, ganhou espaço na imprensa mais que o atentado à criança, que sofreu e nunca mais terá as imagens apagadas de sua vida.

O Vaticano, o presidente Lula e praticamente todos os jornais se pronunciaram sobre a excomunhão, no entanto a criança de 9 anos tornou-se apenas personagem de uma briga pelo poder.

Ligia Martins de Almeida, no site Observatório da imprensa, fez um lembrete que eu ainda não vi em outro lugar:

"A imprensa, fascinada com o medievalismo da excomunhão, deixou de explorar um aspecto igualmente grave dessa história: a situação do estuprador. Segundo D. José Cardoso, o arcebispo de Olinda e Recife, "o padrasto cometeu um delito gravíssimo, mas, de acordo com o direito canônico, não é passível de excomunhão automática. O aborto é mais grave ainda".

Diante dessa declaração, o estuprador de Recife, o estuprador do Rio Grande do Sul e os pedófilos do interior de São Paulo (matéria do Estado de S. Paulo de 08/03/2009) podem dormir sossegados. Podem até ir para a cadeia, mas continuam tendo o direito de ir à missa, confessar seus pecados e serem perdoados, receber a comunhão e, na hora da morte, serem beneficiados pelo sacramento da extrema-unção.

Talvez isso explique a atitude da Igreja no caso dos numerosos padres pedófilos em todo o mundo, que têm seus "pecados" tratados discretamente pela Igreja e que, quando punidos, o público não fica sabendo. Está aí um tema para a imprensa: como a Igreja pune seus próprios pecadores?"

(http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=528JDB010)

Não estou aqui a questionar as regras da Instituição, criada pelo homem em nome de Deus.
A reflexão que proponho é: qual o papel da imprensa neste caso? como ela atuou? Ela atendeu as perspectivas de visibilidade eclesiastica? ela respeitou a criança que sofria tamanho trauma?

E nós, pessoas "comuns", questionamos os vários envolvidos no fato e na cobertura dele? ou simplesmente ficamos chocados durante os vt´s do jornal nacional e no intervalo seguinte não lembrávamos de mais nada?

quarta-feira, 4 de março de 2009

TREVO DE 4 FOLHAS NEGRAS

A esperança deixou de ser verde
Em todo o mundo ela mudou de cor
Tornou-se negra
Na pele do último presidente eleito americano

Obama, deixou de representar apenas o mais influente governo mundial
Passou a ter a responsabilidade de representar o sonho de milhões de pessoas.
Tornou-se índice, ícone, símbolo
Tornou-se homem, super
Mega-homem
Deixou de ser humano

As pessoas vibram
Torcem
Esquecem o que passou
Apenas esperam pelo milagre da luz
Após ver a era Bush terminando